Disciplina - Química

Doping - Histórico

Ao longo dos tempos os atletas têm usado substâncias e métodos artificiais para aumentar o seu rendimento e possuírem vantagem desportiva.

Desde o século III a.C. que os gregos usavam cogumelos alucinogénicos para aumentar a sua performance desportiva. Também os romanos tomavam estimulantes para enfrentar as provas desportivas, sendo que muitos atletas usavam cafeína, nitroglicerina, álcool, ópio e inclusive estricnina.
Charge do ponto de partida de uma corrida com dois sujeitos formados essencialmente por músculos
No entanto, o primeiro caso de doping relatado ocorreu em 1886, em que um ciclista inglês morreu de overdose por “trimetil” numa corrida em Bordéus – Paris.

Curiosamente, em 1910 já havia controle de substâncias dopantes nos cavalos de corrida, mas o controle em atletas humanos surgiu apenas nos anos 60. Em 1965, Arnold Becker aplicou técnicas de cromatografia de gás para detectar substâncias dopantes e em 1966 a FIFA já controlava os atletas, sendo que em 1968, nos Jogos Olímpicos de Inverno, havia uma lista elaborada com substâncias ilícitas.

Atualmente, cada nova descoberta da ciência, cada novo fármaco investigado é também alvo de estudo no sentido de aumentar o rendimento dos atletas de modo ilegal e indetectável. Assim, os métodos de detecção têm de estar também em constante evolução, sendo neste caso mais difícil, pois apesar de existirem bons métodos, eles são muito dispendiosos, o que torna impossível a sua aplicação em controle antidoping. Assim, e como disse o presidente da federação de ciclismo internacional, “existe uma grande percentagem de drogas usadas em doping que não são detectadas”.




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