Perfume: a história de um assassino - Conhecimento Científico
Paris, 1738. Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasceu em um mercado de peixe, onde sua mãe (Birgit Minichmayr) trabalhava como vendedora o abandonou. Jean-Baptiste cresce e logo descobre que possui um dom incomum: ele é capaz de diferenciar os mais diversos odores à sua volta. Intrigado, logo demonstra vontade de conhecer todos os odores existentes, conseguindo diferenciá-los mesmo que estejam longe do local em que está. Já adulto, ele torna-se aprendiz na perfumaria de Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), que passa por um período de pouca clientela. Logo Jean-Baptiste supera Baldini e, criando novos perfumes, revitaliza a perfumaria. Jean-Baptiste cada vez mais se interessa em manter o odor de forma permanente, o que faz com que busque meios que possibilitem que seu sonho se torne realidade. Só que, em suas experiências, ele passa a tentar capturar o odor dos próprios seres humanos.
O trecho apresenta a contradição entre a concepção empirista-indutivista que se tem de ciência, sobretudo da Química, em oposição a de que o conhecimento é construído e acumulado pela humanidade como um processo contínuo e não momentâneo. A ideia que se evidência é de que não ocorrem descobertas científicas por acaso, por pessoas que não estejam inseridas no contexto de determinada pesquisa.
Perfume - A História de um Assassino (The Story of a Murderer), Ficção, França, Alemanha, Espanha, 2006, 147 min, COR, Direção: Tom Tykwer.
Palavras-chave: conhecimento científico, empiricismo, ciência, epistemologia.
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